O Site "Judão" publicou uma resenha falando sobre a ultima edição lançada da Turma da Mônica Jovem, a continuação da Saga "TESOURO VERDE" (Panini Comics, 132 páginas, R$ 7,50) Veja Abaixo:
O gibi dá continuidade para a história da edição anterior, quando Franjinha leva seus amigos Mônica, Cebola, Magali e Cascão para conhecer uma estação de exploração sustentável da floresta amazônica. Lá eles encontram o Louco (digo, prof. Licurcio), dr. Tenma e seu robô Astro, Dr. Ochanomizu (estes três vindos do mangá Astro Boy) e a Príncipe Safire (que, na realidade, é uma princesa e a personagem principal de A Princesa e o Cavaleiro). Tenma quer vender ao responsável pelo local, o senhor Amoroso, o seu robô Astro, para que ele possa operar a instalação com mais segurança e eficiência. Enquanto isso, alguém está sabotando a instalação – é Rock Holmes, um espião criado por Tezuka e que apareceu em vários mangás do quadrinista japonês.
A edição 44 começa com todos perdidos na floresta. Enquanto Mônica deve lidar com a descoberta que Safire, com quem não havia se dado até aquele momento, é na realidade uma menina, os outros se vêm cercados por todos os animais da floresta, capitaneados por Kimba, o leão branco – outro clássico de Tezuka.
A partir disso, a história investe em dois pontos principais. O primeiro é uma melhor apresentação das criações do mestre do mangá japonês. As origens de Kimba e Safire são reveladas, além de haver um aprofundamento no background de Astro Boy. O segundo são as lutas. A ação é bem presente no gibi, com brigas entre Kimba e uma onça (ok, foi mais uma discussão), Mônica ao lado de Safire contra a mesma onça, os animais da floresta contra robôs criados por Tenma e Astro Boy contra Atlas (este último, aliás, importante na própria série do Astro dos anos 80 e que, nesta HQ, surge com o visual mais recente, do animê de 2003).
Como foi dito no review da edição 43, o roteiro não é dos mais complexos, sendo até um pouco difícil entender as motivações do dr. Tenma, que, involuntariamente, se torna um grande vilão para a HQ. De qualquer forma, a história cumpre bem a intenção de apresentar as criações de Tezuka para uma nova geração, além de ser divertida. No final das contas, dá pra dizer que este crossover poderia ser mais ousado, experimentado um pouco mais, mas isso não é muito fácil de se fazer quando o estúdio brasileiro também se vê obrigado a aprovar cada quadro com os japoneses responsáveis pelos personagens. De qualquer forma, este foi um pequeno passo para que novos crossover sejam feitos, sejam eles novamente com Astro Boy e companhia ou até mesmo com o grandes super-heróis dos EUA, como o tio Mauricio já vem sonhando…
Ok, apesar dos pequenos defeitos, Turma da Mônica Jovem #44 (ao lado da #43) é uma daquelas edições que vão sempre ter lugar de destaque nas coleções dos fãs da Turma da Mônica e do mangá.
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